Página inicialAmbiente : porquê ler os clássicos?

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Ambiente : porquê ler os clássicos?

Environment : Why read the classics?

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Publicado quarta, 28 de setembro de 2011

Resumo

Ciclo de conferências Ambiente - Porquê ler os Clássicos? na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (Portugal), de 6 de maio a 7 de dezembro de 2011.

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Há uma série de livros que são emblemáticos do movimento ambiental. São textos fundamentais e fundacionais da área do ambiente e da filosofia do ambiente que em muito contribuíram para a construção do imaginário e das narrativas pessoais, sociais e políticas sobre o ambiente.

O Programa Gulbenkian Ambiente seleccionou seis destes livros, por considerar que representam um amplo espectro de ideias e conceitos que têm perdurado e se têm mantido actuais desde que foram escritos. Podemos, talvez, ter a veleidade de já os considerar como clássicos, clássicos do ambiente.

Este ciclo de seis conferências é organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian através do seu Programa Gulbenkian Ambiente em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos da América em Portugal.

Cada uma das seis conferências gravita à volta de um Livro, que pela sua importância e influência perene se transformou numa obra clássica de ambiente. Estes clássicos são obras que se impõem como referências incontornáveis no imaginário da cultura contemporânea em torno do ambiente. Cada livro transporta-nos, de forma singular, numa viagem de reflexão sobre a nossa identidade e o nosso compromisso com um futuro sustentável, em harmonia com a Natureza.

Programa Gulbenkian Ambiente

O Programa Gulbenkian Ambiente (PGA) foi criado em2007, visando estruturar de modo mais sistemático aintervenção da FCG nesta área crítica para o futuro dopaís, da Europa e da civilização no seu conjunto. Umdos objectivos centrais do PGA consiste em contribuir para uma fundamentada sensibilização dos cidadãos para as questões ambientais através do debate, dareflexão, do conhecimento, da inovação e da formação.

O ciclo de conferências agora apresentado cumpre todos estes critérios, apostando que o conhecimento crítico do passado, e das suas heranças culturais, é uma tarefa indispensável se quisermos avaliar com lucidez as opções cada vez mais escassas e difíceis que o futuro

nos reserva. Esse passado e essa herança traduzem-se, neste caso, numa série de livros emblemáticos para o nascimento e consolidação do que designamos hoje como movimento ambiental. São textos fundamentais e fundacionais da área do ambiente e da filosofia do

ambiente que em muito contribuíram para a construção do imaginário e das narrativas pessoais, sociais e políticas sobre o ambiente. Seleccionaram-se seis destes livros, por se considerar que representam um amplo espectro de ideias e conceitos que têm perdurado mantendo a sua actualidade e influência apesar da passagem e erosão do tempo. É essa resiliência que lhes garante o estatuto de “clássicos do ambiente”.

O ciclo Ambiente. Porquê Ler os Clássicos?

Aquilo a que chamamos um clássico de ambiente é uma obra superior e de certa forma definitiva que consta do imaginário ambiental da nossa cultura. São livros que têm características irredutivelmente próprias que influenciaram o pensamento social e político sobre a temática ambiental. Os que agora seleccionamos convocam-nos para uma viagem de reflexão sobre a nossa identidade e o nosso compromisso com uma vida em mais íntima harmonia com a Natureza. “Walden” leva-nos numa viagem interior relembrando-nos que os Homens não são superiores nem inferiores à Natureza, mas essencialmente sua parte integrante. “Sand County Almanac” (Pensar como uma Montanha) sugere-nos também uma comunhão com a Natureza, culminando com uma proposta filosófica de uma ética da terra. “Silent Spring” (Primavera Silenciosa), ao expor os efeitos dos pesticidas nos ecossistemas naturais, acordou-nos para a necessidade de olharmos para o mundo e o progresso de modo diferente. “Limites do Crescimento” marcou uma época em que a palavra ilimitado deixou de ser a visão universal da nossa maneira de estar no mundo.

“Small is beautiful” questiona a estrutura económica que domina o mundo e que o faz tão injusto, insustentável e ineficiente. “O nosso futuro comum” inaugura o conceito de desenvolvimento sustentável que perdura como uma das mais emblemáticas ideias do movimento ambiental. Escritos ao longo do último século e meio, as mensagens destes seis livros foram, mas acima de tudo continuam a ser, inovadoras, alternativas, revolucionárias. São CLÁSSICOS, no sentido em que a eles recorremos como fonte de inspiração para avaliar o presente e projectar o futuro.

Programa

Sexta-feira, 6 de Maio às 18:00, Aud. 3

Orador: Viriato Soromenho-Marques (Portugal)

Comentador: Isabel Capeloa Gil (Portugal)

Quinta-feira, 7 de Julho às 18:00, Aud. 3

Orador: J.B. Callicott (E.U.A.)

Comentador: Maria José Varandas (Portugal)

Sexta-feira, 2 de Setembro às 18:00, Aud. 3

Orador: Satish Kumar (Índia) 

Comentador: Olivia Bina (Portugal)

Sexta-feira, 7 de Outubro às 18:00, Aud. 3

Orador: Jose Manuel Lima Santos

Comentador: Teresa Pinto Correia (Portugal) 

Segunda-feira, 21 de Outubro às 18:00, Aud. 2

Orador: Marina Silva (Brasil)

Comentador: Francisco Ferreira (Portugal)

Quarta-feira, 7 de Dezembro às 18:00, Aud. 3

Orador: Timothy O'Riordan (R.U.)

Comentador: Paula Antunes (Portugal)


Transmissão directa online: http://live.fccn.pt/fcg/

Locais

  • Av. de Berna, 45-A (FCG)
    Lisbon, Portugal

Datas

  • sexta, 06 de maio de 2011
  • quinta, 07 de julho de 2011
  • sexta, 02 de setembro de 2011
  • sexta, 07 de outubro de 2011
  • sexta, 21 de outubro de 2011
  • quarta, 07 de dezembro de 2011

Ficheiros anexos

Contactos

  • Programa Gulbenkian Ambiente
    courriel : pgambiente [at] gulbenkian [dot] pt

Fonte da informação

  • Marta Maia
    courriel : martamaia72 [at] yahoo [dot] fr

Licença

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Para citar este anúncio

« Ambiente : porquê ler os clássicos? », Ciclo de conferências, Calenda, Publicado quarta, 28 de setembro de 2011, https://doi.org/10.58079/j4q

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