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Sociedades seguras

Direitos, liberdades e justiça; riscos e crises

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Publié le lundi 08 octobre 2012

Résumé

No quadro das Jornadas da Escola de Ciências Sociais e Humanas do ISCTE-IUL, terá lugar um seminário em torno da temática das “Sociedades Seguras”, uma das áreas prioritárias da UE para o próximo programa-quadro de I&D. A sessão tem por objectivo principal permitir o reconhecimento dos investigadores do DINAMIA’CET, do CRIA e do CIS com interesses de investigação nesta área e a promoção do diálogo entre eles.

Annonce

“Será que vivemos numa sociedade segura?”

 Organizadoras:

  • Maria Eduarda Gonçalves (DINAMIA'CET/ISCTE-IUL)
  • Catarina Fróis (CRIA/ISCTE-IUL)
  • Isabel Correia (CIS/ISCTE-IUL)

Apresentação

Nos anos 80, Beck qualificou a sociedade contemporânea como uma “sociedade de risco” a pensar, principalmente, na crise ecológica. Mais recentemente, o discurso sobre o risco deslocou-se de certo modo para a “ameaça terrorista” e do crime organizado. A proliferação de riscos ambientais, alimentares, sanitários pôs em evidência a outra face do progresso tecnológico, conduzindo à instituição de mecanismos de regulação que têm procurado apoiar-se quer na perícia científico-técnica, quer na participação pública. Em contrapartida, a resposta ao perigo do terrorismo e do crime organizado, apoiada, aliás, em tecnologias de vigilância particularmente invasivas tem gerado, não um reforço da democracia, mas antes novos perigos para as liberdades e direitos individuais.

Em face destas tendências aparentemente contraditórias, pergunta-se: será que o progresso tecnológico tem feito da sociedade em que vivemos uma sociedade realmente mais segura? Que percepção e que reacções revelam os cidadãos sobre os novos riscos, sejam materiais, sejam imateriais? Como é que em Portugal e na Europa as instituições vêm lidando com as modernas ameaças à segurança de pessoas e bens, e com que consequências para o sistema democrático? O que se entende por justiça, vítimas e Estado de Direito no que respeita à segurança na sociedade contemporânea? Nesse sentido, de que modo é que a segurança é experienciada no quotidiano dos indivíduos, em termos reais e subjectivos, e o que esperam (e exigem) da intervenção do Estado e suas entidades? 

Formato do seminário

Propõe-se que o seminário, com a duração de cerca de 3 horas, seja estruturado da seguinte forma: 

1 – Introdução ao seminário pelas organizadoras, expondo o seu objectivo e estrutura (10 minutos). 

2 – Intervenções de investigadores/docentes da Escola de Ciências Sociais e Humanas do ISCTE-IUL sobre tópicos que se enquadrem na temática (máx: 10 minutos cada). 

3 – Debate: para uma agenda de investigação da Escola de Ciências Sociais e Humanas do ISCTE-IUL sobre “Sociedades seguras”. 

 

Lieux

  • ISCTE-IUL - Av. das Forças Armadas
    Lisbonne, Portugal (1649-026)

Dates

  • vendredi 26 octobre 2012

Contacts

  • Maria Eduarda Gonçalves
    courriel : dinamia [at] iscte [dot] pt

URLS de référence

Source de l'information

  • Marta Maia
    courriel : martamaia72 [at] yahoo [dot] fr

Licence

CC0-1.0 Cette annonce est mise à disposition selon les termes de la Creative Commons CC0 1.0 Universel.

Pour citer cette annonce

« Sociedades seguras », Journée d'étude, Calenda, Publié le lundi 08 octobre 2012, https://doi.org/10.58079/lsy

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