Announcement
Argumentaire
Au cours des dix dernières années, le populisme s’est affirmé comme une notion souvent clef dans l’analyse de l’évolution politique et sociale d’un grand nombre de pays européens ou américains. Dans les Amériques, le populisme a ainsi été invoqué ces derniers temps pour désigner des courants et sensibilités politiques très différents, en référence à des mouvements, des acteurs, voire des gouvernements tels que Occupy Wall Street, le Tea Party, Bernie Sanders, ou encore Donald Trump. Au sud, c’est aussi le cas des régimes que l’on qualifie parfois de national-populaires en Amérique latine : le Venezuela chaviste, la Bolivie dirigée par Evo Morales, l’Argentine sous les gouvernements Kirchner…, tandis que le terme de populisme est aussi utilisé pour désigner des courants ultra-conservateurs, tel celui incarné par le candidat à la présidence du Brésil en octobre 2018 : Jair Bolsonaro.
Cette ubiquité masque pourtant mal une certaine confusion conceptuelle (Mudde 2007, Hermet, 2001, Taguieff, 1997, Laclau, 2008), tant le populisme suit la démocratie comme son ombre (Arditti, 2004, Canovan, 1999). Si l’actualité du populisme témoigne du sentiment que les démocraties vacillent sous le poids de demandes économiques, sociales, identitaires et sécuritaires qui, souvent, prennent la forme d’une dénonciation des élites et d’une défense d’un peuple vertueux, sa substance reste floue. D’une part, parce que deux niveaux de discours – celui des acteurs et celui des analystes, qu’ils viennent des sciences sociales ou politiques – se mélangent dans les débats. D’autre part, parce que le caractère transnational et la diversité du phénomène tendent à masquer les différences séparant les cas nationaux. L’histoire du populisme en Europe est notamment fort différente de celles des États-Unis, du Canada et de l’Amérique latine. Sur le Vieux continent, le populisme renvoie en règle générale à des mouvements d’extrême-droite (Mudde, 2007), ou, comme le disait George Lavau (1970), à une « fonction tribunitienne » des partis de gauche. En revanche aux États-Unis, berceau du Parti éponyme, il constitue un langage politique traduisant une passion égalitaire issue de la révolution américaine (Kazin, 1995, Muller 2004), et en Amérique latine il est nourri d’une riche expérience historique qui traverse le sous-continent depuis les années 1930, à travers la diversité des politiques de transformations sociales engagées sous Perón en Argentine, Vargas au Brésil, lors de la révolution MNR en Bolivie, ou sous Cárdenas au Mexique, pour ne citer que les plus connues (Marques-Pereira, Garibay, 2011).
Ce numéro d’IdeAs propose un éclairage décalé sur la question en montrant, à partir d’études localement situées, comment les historiens, les sociologues et politistes travaillant sur l’Amérique du Sud et du Nord mobilisent la notion de populisme et les phénomènes sociaux, politiques et économiques dont elle permet de rendre raison dans ces pays-là. Qu’est-ce qui, dans une démocratie, différencie le populisme de l’appel aux suffrages des électeurs, et notamment celui des classes populaires ? Comme l’écrivaient Yves Mény et Yves Surel (2002), les mouvements populistes s’expriment et se comportent comme si la démocratie se réduisait au pouvoir du peuple. Mais ce diagnostic général demande à être affiné, car les populismes, bien loin d’être en opposition systématique avec les sophistications de la démocratie libérale et représentative (Manin, 2005), se déclinent tout au long d’un continuum. Ainsi, l’objectif de ce numéro est de contribuer à identifier des critères populistes à partir d’exemples tirés de l’Amérique du Nord et du Sud.
Comment faire une proposition d’article ?
Toutes les propositions soumises, rédigées en français, en anglais et en portugais ou espagnol, devront prendre la forme suivante :
- un titre
- un résumé (400 signes maximum, espaces compris)
- 5 mots-clefs
- une notice brève bio-bibliographique (10-15 lignes)
Elles sont à envoyer à la rédaction par courrier électronique,
avant le 15 novembre 2018 :
isabelle.vagnoux@univ-amu.fr et gt-recherche@institutdesameriques.fr
Évaluation
Les propositions seront alors évaluées par notre comité de rédaction et les coordinateurs du numéro, et si votre résumé retient notre attention, nous prendrons contact avec vous, pour un envoi de l’article complet, dans les plus brefs délais.
Chaque article devra ensuite nous être soumis sur la plateforme Open Journals System de la revue, avant le 31 janvier 2019. Il fera alors l’objet d’une évaluation sous forme anonyme par deux experts.
Revista
IdeAs. Idées d'Amériques é a revista on-line do Instituto das Americanas e seu accesso é gratuito. Ela promove um enfoque multidisciplinar no campo das Ciências Humanas e Sociais. Trata-se de uma revista dedicada ao estudo do continente americano em sua totalidade. A revista propõe a cada ano dois números temáticos, publicando artigos transnacionais e transdisciplinares. Através de publicações online, a revista IdeAs espera criar um espaço de debates e de trocas sobre vários assuntos, favorecendo também uma política ativa de tradução.
A revista tem várias rúbricas; entre elas, um dossiê temático principal que inclui, para cada número:
- Artigos solicitados pelos coordenadores de um número, cuja orientação é fixada pelo comitê de redação
- Contribuições que respondem a uma chamada para artigos e que são examinadas pelo comitê e pelos coordenadores do número.
O número 14 da revista, que vai ser publicado em setembro-outubro de 2019, vai tratar dos populismos nas Américas. Um detalhe importante: nossa revista não inclui uma rúbrica “Varia”.
Apresentação
Durante os dez últimos anos, o populismo se configurou como uma noção-chave, muito recorrente, na análise da evolução política e social de muitos países dos continentes europeus e americanos. Nas Américas, o populismo foi invocado, ultimamente, para designar correntes e sensibilidades políticas muito diferentes, em relação com movimentos, personalidades ou governos distintos, tais como Occupy Wall Street, o Tea Party, Bernie Sanders ou Donald Trump. Na América latina, a palavra se refere, às vezes, a regimes qualificados como nacionais populares: o Venezuela chavista, a Bolívia dirigida por Evo Morales, a Argentina dos governos Kirhcner. Porém, é também usada para aludir a correntes ultra- conservadoras, como é o caso do movimento encarnado por Jair Bolsonaro, o candidato à presidência do Brasil em outubro de 2018.
Essa ubiquidade mal disfarça uma certa confusão conceitual (Mudde, 2007; Hermet, 2001; Taguieff, 1997; Laclau, 2008), já que o populismo segue a democracia como uma sombra (Arditti, 2004; Canovan, 1999). O caráter atual do populismo pode aparecer como um sinal de que as democracias ficam submergidas por demandas econômicas, sociais, identitárias e securitárias, o que pode nutrir uma denúncia das elites e uma defesa de um povo supostamente virtuoso. Contudo, a delimitação do populismo permanece vaga. Por um lado, isso se deve ao fato de que dois níveis de discursos se embaralham – o discurso dos atores políticos e o dos analistas em ciências sociais ou políticas. Por outro lado, a diversidade desse fenômeno transnacional pode levar a uma leitura que não considera as diferenças entre os casos nacionais. Assim, a história do
populismo é bem diferente na Europa do que nos Estados Unidos, no Canadá e na América latina. No Velho Continente, o populismo remete geralmente a movimentos de extrema-direita (Mudde, 2007) ou, segundo George Lavau (1970), a uma “função tribunícia” dos partidos de esquerda. Ao contrário, nos Estados Unidos, berço do dito “Partido populista”, se trata de um termo político associado a uma paixão egalitária que surgiu a partir da Revolução americana (Kazin, 1995, Muller 2004). E na América latina, a palavra vem sido carregada por uma extensa experiência histórica em todo o sub-continente, desde os anos 1930 e as importantes transformações sociais que aconteceram na Argentina de Perón, no Brasil de Vargas, na Bolívia agitada pela revolução MNR, ou no México de Cárdenas, para citar apenas os casos mais famosos (Marques-Pereira, Garibay, 2011).
Este número de IdeAs pretende oferecer um olhar original sobre este assunto. A partir de estudos localmente situados, nosso dossiê apresentará de que maneira os historiadores, os sociólogos e pesquisadores em ciências políticas, trabalhando sobre as Américas do Sul ou do Norte, mobilizam esta noção de populismo e lançam luz, através dela, sobre fenômenos sociais, políticos e econômicos nesses países. Numa democracia, o que diferencia o populismo das tentativas de captar os votos dos eleitores, em particular os eleitores das classes populares? Como o assinalavam Yves Mény e Yves Surel (2002), os movimentos populistas se expressam e se comportam como se a democracia se reduzisse apenas ao poder do povo. Porém, é preciso afinar esse diagnóstico geral, posto que os populismos, longe de serem sistematicamente opostos às sofisticações da democracia liberal e representativa (Manin, 2005), se declinam num grande continuum. Portanto, o objetivo deste número é contribuir a identificar os critérios populistas a partir de exemplos tirados tanto da América do Norte quanto da América do Sul.
Como fazer una proposta?
Todas as propostas, redigidas em francês, em inglês, em português ou em espanhol, deverão apresentar-se da seguinte forma:
- un título
- um resumo (400 signos no máximo, incluindo os espaços)
- 5 palavras-chaves
- uma breve nota bio-bibliográfica (10 a 15 linhas, no máximo)
Mandem suas propostas por correio eletrônico,
antes do dia 15 de novembro de 2018
: isabelle.vagnoux@univ-amu.fr et gt-recherche@institutdesameriques.fr
As propostas vão ser avaliadas por nosso comitê de redação e pelos coordenadores do número. Caso os resumo chamem nossa atenção, entraremos em contato com os autores o mais rãpido possível, aos quais pediremos um envio do artigo completo antes do 31 de janeiro de 2019.
Llamado a contribuciones para el número 14 de la revista IdeAs
Presentation
IdeAs. Ideas of the Americas is the open access, peer-reviewed, electronic journal of the Institute of the Americas. Taking a multidisciplinary approach to the human and social sciences, the journal is dedicated to the study of the American continent as a whole. It publishes two thematic issues per year with high-quality scholarly articles — in French, English, Spanish or Portuguese — in the fields of comparative and transnational studies. IdeAs aims to be a forum for lively debates concerning the issues related to the study of the Americas and to promote scholarly translation.
Each issue includes three different sections, one of which is a dossier that focuses on a main theme and comprises:
- Solicited articles related to the theme issue — after its initial approval by the Editorial Committee;
- Call for papers submissions reviewed and approved by the Editorial Committee and the issue’s Guest Editor.
Issue no. 14, “Populisms in the Americas” (September-October 2019), will focus on populism in North America and Latin America. Please note that the journal does not contain a Varia section.
Argument
In the last ten years, populism has become a key notion when analyzing political and social evolutions of most American and European countries. In the Americas, populism has been evoked these last years to qualify very different political movements, from Occupy Wall Street, to the Tea Party, to Bernie Sanders or Donald Trump. It is equally true in Latin America, where national-popular leftist regimes (Chavez’ Venezuela, Evo Morales’ Bolivia, Kirchner’s Argentina, etc.) are also qualified as populist, while the same word is used to refer to ultra- conservative political currents, embodied today, for example, by Brazilian presidential candidate, Jair Bolsonaro.
Such a ubiquitous concept is bound to create conceptual confusion (Mudde 2007, Hermet, 2001, Taguieff, 1997, Laclau, 2008), especially since populism follows democracy like its shadow (Arditti, 2004, Canovan, 1999). Using anti-elite rhetoric, current populist streams emerge as a response to the feeling that democracies are faltering due to economic, social and identity crisis. But its substance remains for the most part blurry, if not undefined, because, on the one hand, two narratives coexist ––that of actors and that of analysts whether they are social scientist or politicians––, and, on the other hand, because it is such a diverse and international phenomenon. European populism usually refers to far right political streams (Mudde, 2007) or, as George Lavau (1970) would say, to leftist parties’ “fonction tribunitienne”, whereas in the US, birthplace of the Populist Party (1891-1908) it often refers to a certain political language imbued with a sense of egalitarianism originating in the American revolution (Kazin,
1995, Muller 2004). In Latin America, its history dates back to the 1930, and includes a wide range of social and political transformations engaged by Perón in Argentina, Vargas in Brazil, the MNR revolution in Bolivia, or Cárdenas in Mexico, to name but a few (Marques-Pereira, Garibay, 2011).
IdeAs 14 intends to shed some light on this subject in an original way, by showing through localized case studies how historians, sociologists and politists who work on North and South America use the notion of populism to analyse social, political and economic phenomena taking place in American countries. Within a democracy, what exactly differentiates populism from a politician urging the people ––especially working classes–– to vote? Yves Mény and Yves Surel (2002) explain that populist movements act as if democracy could be reduced to merely giving power to the people. But this general diagnosis needs to be further specified, because rather than being radically opposed (Manin, 2005), populisms and sophisticated liberal and representative democracies are actually part of a continuum. This IdeAs issue’s main purpose is to help identify the criteria according to which populism can be defined, through examples from North and South America.
Submissions procedure
All proposals — in French, English and Portuguese or Spanish — should take the following form:
- Title
- Short abstract (400 characters maximum, including spaces)
- 5 keywords
- A brief author biography (10 to 15 lines maximum)
Proposals should be emailed to the General Editor by e-mail by 15 November 2018
at both these addresses: isabelle.vagnoux@univ-amu.fr and gt- recherche@institutdesameriques.fr
Evaluation
Proposals are reviewed by our editorial board as well as by the issue’s Guest Editor. If your proposal is accepted, you will need to submit of your article electronically via the journal’s OJS platform by 31 January 2019 (you will be provided with a Guide to OJS). Your article will be reviewed anonymously by two experts in the field.
Le numéro 14 de la revue, à paraître en septembre-octobre 2019, portera sur les populismes dans les Amériques. Veuillez noter que notre revue n’a pas de rubrique Varia.
Presentación
IdeAs. Idées d’Amériques es la revista electrónica en acceso libre del Instituto de las Américas. Está dedicada al estudio de todo el continente americano, con una perspectiva pluridisciplinaria en ciencias humanas y sociales. Cada año se publican dos números temáticos, con artículos comparatistas y transnacionales, en francés inglés, español y portugués. El objetivo de IdeAs es utilizar la publicación en línea para crear espacios de intercambio sobre temas variados, y fomentar una política activa de traducción.
La revista tiene varias secciones; entre ellas, un dossier principal estructurado alrededor de un tema específico por cada número, compuesto de:
- Artículos solicitados por los coordinadores de cada dossier, cuya orientación decide el comité de redacción.
- Contribuciones que respondan a un llamado abierto, examinadas por el comité y los coordinadores.
El número 14 de la revista saldrá en septiembre-octubre de 2019 y tratará de los populismos en las Américas. Un detalle importante: nuestra revista no tiene sección Varia.
Argumentos
En los diez últimos años, el populismo se ha convertido en una noción clave para el análisis de la evolución política y social de un sinnúmero de países, europeos y americanos. En las Américas, el concepto ha designado corrientes y sensibilidades políticas muy diversas, desde Occupy Wall Street hasta el Tea Party, pasando por Bernie Sanders o Donald Trump. Es igual de polisémico en el sur del continente, donde se ha usado para referirse tanto a los regímenes nacional-populares (la Venezuela chavista, la Bolivia de Evo Morales, la Argentina de los Kirchner, etc.) como a las corrientes ultra-conservadoras cuyo ejemplo más reciente es el candidato a la presidencia de Brasil, Jair Bolsonaro
La noción es tan ubicua como confusa a nivel conceptual (Mudde 2007, Hermet, 2001, Taguieff, 1997, Laclau, 2008), tanto más cuanto que el populismo sigue a la democracia como su propia sombra (Arditti, 2004, Canovan, 1999). En la actualidad, los populismos se alimentan del sentimiento que las democracias están vacilando bajo el peso creciente de demandas económicas, sociales, identitarias y de seguridad que no han sido colmadas; adoptan un discurso de denuncia de las elites y de defensa de un pueblo virtuoso. Sin embargo, su esencia es aún imprecisa, pues, por un lado, se mezclan dos niveles de discurso –el de los propios actores y el de los analistas, sean estos políticos o científicos sociales–, y, por otro lado, la diversidad transnacional del fenómeno es tan grande que hace difícil la diferenciación entre los casos particulares. La historia del populismo en Europa es bien diferente de aquella de los Estados Unidos, Canadá y América latina. En el Viejo continente, la palabra designa generalmente los movimientos de extrema derecha (Mudde, 2007) o, como lo decía George Lavau (1970), la “función tribunicia” de los partidos de izquierda. Por el contrario, en los Estados
Unidos, cuna del Partido Populista (1891-1908), este término designa un cierto tipo de lenguaje político impregnado de una pasión igualitaria, fruto de la Independencia (Kazin, 1995, Muller 2004). En América latina, su historia se remonta a los años 1930 e incluye un amplio abanico de políticas de transformación social llevadas a cabo por Perón en Argentina, Vargas en Brasil, la revolución MNR en Bolivia, o Cárdenas en México, por dar solo algunos ejemplos (Marques-Pereira, Garibay, 2011).
Este número de la revista IdeAs se propone esclarecer esta cuestión, tomando como punto de partida estudios de caso locales y mostrando a partir de ellos cómo los historiadores, sociólogos y politólogos que trabajan sobre América del Norte y del Sur utilizan la noción de populismo para analizar los fenómenos sociales, políticos y económicos de los países del continente. ¿En una democracia, qué diferencia realmente al populismo de, por ejemplo, el llamado a votar de manera masiva, en particular cuando este llamado está dirigido hacia las clases populares? Como lo explicaban Yves Mény y Yves Surel (2002), los movimientos populistas se comportan como si la democracia pudiera reducirse únicamente al poder del pueblo. Sin embargo, este diagnóstico general debe ser profundizado, pues, lejos de encontrarse en radical oposición (Manin, 2005), los populismos y las sofisticadas democracias liberales y participativas pertenecen a un mismo continuum. Así pues, el objetivo de este número es contribuir a la identificación y elaboración de criterios que puedan definir el populismo, a partir de ejemplos norte y suramericanos.
¿Cómo hacer una propuesta de contribución?
Todas las propuestas deben estar redactadas en francés, inglés y portugués o español, y tomar la siguiente forma:
- Un título
- Un resumen (máximo 400 caracteres, incluidos los espacios)
- 5 palabras clave
- Breve texto de información bio-bibliográfica sobre el autor (10-15 líneas)
Por favor enviarlas a la redacción por correo electrónico
antes del 15 de noviembre de 2018
: isabelle.vagnoux@univ-amu.fr y gt-recherche@institutdesameriques.fr
Las propuestas serán evaluadas por el comité de redacción y los coordinadores del número en cuestión, y si su resumen nos llama la atención, nos pondremos en contacto con usted lo más rápido posible para que nos haga envío del artículo completo.
Cada artículo deberá entonces ser depositado en la plataforma Open Journals System de la revista antes del 31 de enero de 2019, para que sea evaluado de forma anónima por dos expertos.
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