Neste dossiê buscamos reimaginar práticas e representações imagéticas e urbanas do continente africano. Por meio da articulação entre dois campos principais - o visual e o urbano -, o objetivo deste dossiê é reunir pesquisas que tensionem discursos, imaginários, representações, figurações e políticas sensoriais em torno de diferentes cidades africanas. Entendemos as imagens, aqui, em um sentido amplo, abarcando não apenas as tecnologias de produção e reprodução, como a fotografia e o cinema, mas também o virtual e o digital, as artes visuais e as exposições museológicas. A ideia não é apenas estender o debate sobre o campo do visual em diferentes cidades a partir da antropologia; trata-se, sobretudo, de pontuar as implicações das imagens nos mais variados processos urbanos do continente, ressaltando a plasticidade de suas formas e conteúdo, seus trânsitos, sua ambivalência e opacidade, para além dos debates de gênero, agência, poder, resistência.

En esta separata buscamos reimaginar las prácticas y representaciones imaginarias y urbanas del continente africano, a través de la articulación entre dos campos principales: el visual y el urbano. El objetivo de esta separata es reunir investigaciones que discutan discursos, imaginarios, representaciones, figuraciones y políticas sensoriales en torno a diferentes ciudades africanas. Entendemos aquí las imágenes en un sentido amplio, abarcando no sólo las tecnologías de producción y reproducción, como la fotografía y el cine, sino también lo virtual y lo digital, las artes visuales y las exposiciones de los museos. El  proposito no es sólo ampliar el debate sobre el campo de lo visual en diferentes ciudades desde la perspectiva de la antropología, sino, señalar las implicaciones de las imágenes en los más variados procesos urbanos del continente, destacando la plasticidad de sus formas y contenidos, sus tránsitos, su ambivalencia y opacidad, más allá de los debates de género, agencia, poder, resistencia.

Apresentação

Neste dossiê buscamos reimaginar práticas e representações imagéticas e urbanas do continente africano. Por meio da articulação entre dois campos principais - o visual e o urbano -, o objetivo deste dossiê é reunir pesquisas que tensionem discursos, imaginários, representações, figurações e políticas sensoriais em torno de diferentes cidades africanas. Entendemos as imagens, aqui, em um sentido amplo, abarcando não apenas as tecnologias de produção e reprodução, como a fotografia e o cinema, mas também o virtual e o digital, as artes visuais e as exposições museológicas. A ideia não é apenas estender o debate sobre o campo do visual em diferentes cidades a partir da antropologia; trata-se, sobretudo, de pontuar as implicações das imagens nos mais variados processos urbanos do continente, ressaltando a plasticidade de suas formas e conteúdo, seus trânsitos, sua ambivalência e opacidade, para além dos debates de gênero, agência, poder, resistência.

Nessa medida, interessa-nos pesquisas que discutam não apenas os modos de circulação e consumo dessas imagens, mas também os atores, as redes, os contextos sociais, as relações de poder e os ordenamentos simbólicos e epistemológicos envoltos nos processos de “tornar as coisas visíveis”. A partir de diálogos interdisciplinares, procuramos trabalhos que reflitam criticamente sobre as dinâmicas de produção, circulação, consumo e (re)apropriação de imagens em contextos urbanos; que explorem os modos pelos quais essas imagens e suas premissas foram recebidas, subvertidas ou ressignificadas em variados processos sociais e que problematizem os seus usos e contra-usos no presente, bem como os objetivos futuros a que se propõem por meio de suas dimensões práticas, políticas, estéticas ou sensoriais. Convidamos, ainda, artigos que promovam o diálogo crítico com desdobramentos teóricos, metodológicos e epistemológicos contemporâneos que vêm dilatando o debate sobre imagens e cidades, sobretudo no interior da Antropologia do Sul Global.

Coordenado por

• Bruna Triana (UFBA),
• Inácio Dias de Andrade (USP),
• João Pedro Rangel (UNICAMP)

Submissão de propostas

Prazo para submissão: 30 de novembro de 2022

Email para contato:  imagensurbe.africa@gmail.com

Submissão:

O cadastro no sistema e posterior acesso, por meio de login e senha, são obrigatórios para a submissão de trabalhos, bem como para acompanhar o processo editorial em curso. Acesso em uma conta existente ou Registrar uma nova conta.

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.

•     A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".
•     O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word (.doc ou .docx) ou OpenOffice (.odt).
•     URLs para as referências foram informadas quando possível.
•     O texto está digitado em página A4, fonte Times New Roman, corpo 12, espaçamento 1,5 cm, com margens esquerda/direita 2,5 cm, cabeçalho/rodapé 3 cm.
•     O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista.
•     As instruções disponíveis em Assegurando a avaliação pelos pares cega foram seguidas.
•     O texto dialoga com a produção antropológica e em ciências sociais relativas ao tema em discussão
•     O texto respeita os princípios de boas práticas científicas
•     O texto obedece aos princípios éticos do trabalho antropológico

Processo de avaliação dos manuscritos

Todos os manuscritos encaminhados serão avaliados pela Comissão Editorial e pelo corpo de avaliadores convidados. O processo de revisão será feito por pares no formato duplo-cego (double blind peer review), é constituído por 2 ou mais avaliadoras e avaliadores designados para emitir pareceres sobre o manuscrito.

O processo de avaliação terá as seguintes etapas:

1. Apreciação de originais: A Comissão Editorial se reúne regularmente para apreciar os artigos e estabelecer se estão ou não atendem à política editorial. Uma vez acolhidos pela Comissão Editorial, o artigo seguirá os trâmites de avaliação por pares.
2. Revisão inicial: Nessa etapa, a Equipe Editorial avalia cada manuscrito quanto ao cumprimento das normas estabelecidas nas normas de submissão e os critérios éticos e de boas práticas científicas. Caso o manuscrito não atenda às normas e formatação estabelecidas, será devolvido para correção. Em caso de verificação de plágio, ou de inadequação ética, o texto será recusado.
3. Processo de avaliação: Os originais acolhidos passam pela revisão por pares. São indicados pela Comissão Editorial, na ausência de Conflito de Interesses com autoras e autores, 2 avaliadoras ou avaliadores externos de acordo com a especialização no tema em particular.
4. Pareceres: As avaliadoras e avaliadores são orientados a informar caso exista algum Conflito de Interesses em relação ao artigo avaliado. Caso aceitem emitir os pareceres, estes serão colocados diretamente no sistema OJS. A decisão pode ser "Aceitar submissão", "Correções obrigatórias", "Submeter novamente para avaliação", "Rejeitar submissão" e "Submeter novamente para avaliação". A partir desses pareceres, a Comissão Editorial avaliará a necessidade do manuscrito ser revisado pela autora ou autor e enviado para uma segunda rodada de avaliação pelos pares.
5. Aprovação ou rejeição: A Comissão Editorial decidirá, com base nos pareceres, sobre a aprovação ou rejeição do manuscrito. Em caso de aceite, o manuscrito entrará no processo de editoração para publicação. Antes da publicação, as autoras e autores serão consultados para a aprovação de revisão e diagramação.

O processo de avaliação até leva em média 5 a 7 meses a partir da data de recebimento do mansuscrito. Este prazo é estabelecido segundo a média de artigos, podendo variar de trabalho para trabalho. Essa variação se deve a diversos fatores, como a celeridade dos avaliadores, qualidade do texto, cumprimento dos prazos de retorno e resposta etc. O prazo também varia de acordo com a quantidade de rodadas de revisão que cada manuscrito demandar.

Comissão Editorial

Editora-chefe Diana Paola Gómez Mateus (Universidade de São Paulo)

Editores associados

• Aline Ferreira Oliveira (Universidade de São Paulo)
• João Victtor Gomes Varjão (Universidade de São Paulo)
• José Batista Franco Júnior (Universidade de São Paulo)
• Joaquim Pereira de Almeida Neto (Universidade de São Paulo)
• Karen Shiratori (Universidade de São Paulo)
• Lennon Oliveira Matos (Universidade de São Paulo)
• Yuri Winkler (Universidade de São Paulo)

Editora de resenhas : Bianca Laurino (Universidade de São Paulo) 

Editor de Layout e difusão científica : Thiago Oliveira (Universidade de São Paulo)

Argumentos

En esta separata buscamos reimaginar las prácticas y representaciones imaginarias y urbanas del continente africano, a través de la articulación entre dos campos principales: el visual y el urbano. El objetivo de esta separata es reunir investigaciones que discutan discursos, imaginarios, representaciones, figuraciones y políticas sensoriales en torno a diferentes ciudades africanas. Entendemos aquí las imágenes en un sentido amplio, abarcando no sólo las tecnologías de producción y reproducción, como la fotografía y el cine, sino también lo virtual y lo digital, las artes visuales y las exposiciones de los museos. El  proposito no es sólo ampliar el debate sobre el campo de lo visual en diferentes ciudades desde la perspectiva de la antropología, sino, señalar las implicaciones de las imágenes en los más variados procesos urbanos del continente, destacando la plasticidad de sus formas y contenidos, sus tránsitos, su ambivalencia y opacidad, más allá de los debates de género, agencia, poder, resistencia.

En este sentido, nos interesan las investigaciones que discuten no sólo los modos de circulación y consumo de estas imágenes, sino también los actores, las redes, los contextos sociales, las relaciones de poder y los ordenamientos simbólicos y epistemológicos involucrados en los procesos de "hacer visibles las cosas". A partir de diálogos interdisciplinarios, buscamos trabajos que reflexionen críticamente sobre las dinámicas de producción, circulación, consumo y (re)apropiación de imágenes en contextos urbanos; que exploren las formas en que estas imágenes y sus premisas fueron recibidas, subvertidas o resignificadas en diversos procesos sociales y que problematicen sus usos y contra-usos en el presente, así como los objetivos futuros que proponen a través de sus dimensiones prácticas, políticas, estéticas o sensoriales. También invitamos a publicar artículos que promuevan el diálogo crítico con los desarrollos teóricos, metodológicos y epistemológicos contemporáneos que han ido ampliando el debate sobre las imágenes y las ciudades, especialmente dentro de la Antropología del Sur Global.