A ameaça invisível do vírus e sua rápida expansão colocaram imediatamente em xeque o paradigma de mobilidade planetária e o acesso a bens e serviços em âmbito universal, como nos serviços de saúde. Os desenvolvimentos que se seguiram à declaração da pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) serviram para destacar, em escala planetária, as implicações políticas e humanas associadas a um mundo integrado. Afinal, a divisão do trabalho em escala planetária, a livre circulação de bens, a “liberdade” assim como outros valores constituintes do “global”, não apenas se encontram desigualmente distribuídos, mas revelam um profundo senso de injustiça em sua distribuição. Desta forma, os trabalhos devem considerar e demonstrar como as instituições de controle ditas formais e informais se (re)organizam para conter (ou não) a expansão da pandemia.

Argumento

A ameaça invisível do vírus e sua rápida expansão colocaram imediatamente em xeque o paradigma de mobilidade planetária e o acesso a bens e serviços em âmbito universal, como nos serviços de saúde. Os desenvolvimentos que se seguiram à declaração da pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) serviram para destacar, em escala planetária, as implicações políticas e humanas associadas a um mundo integrado. Afinal, a divisão do trabalho em escala planetária, a livre circulação de bens, a “liberdade” assim como outros valores constituintes do “global”, não apenas se encontram desigualmente distribuídos, mas revelam um profundo senso de injustiça em sua distribuição.

Desta forma, os trabalhos devem considerar e demonstrar como as instituições de controle ditas formais e informais se (re)organizam para conter (ou não) a expansão da pandemia. De modo a encarar a reprodução de desigualdades, através de discursos sobre o alcance da letalidade do vírus ou pela intensificação das práticas de controle e produção de mortes, via ação ou omissão estatal. O referencial que embasa a chamada está voltado para relações que perpassam por desigualdades sociais, portanto relevante considerar os processos de produção de cidadania e acesso à direitos em contexto local. De modo que seja possível produzir conhecimento a respeito das desigualdades nesse contexto Luso-Brasileiro.  

Modalidades de submissão de propostas

O dossiê reunirá de 6 (seis) a 8 (oito) artigos que versem sobre a temática proposta e que sejam frutos prioritariamente de pesquisas empíricas. Serão recebidos artigos originais em língua portuguesa, francesa, inglesa e espanhola. As normas de publicação da revista e outras informações relevantes, assim como os números anteriores, estão disponíveis em Forum Sociológico.

O prazo para submissão de artigos encerra no dia

15 de maio de 2021.

As propostas deverão ser enviadas para o endereço eletrônico : forum@fcsh.unl.pt com o tema do dossiê no campo assunto.

Coordenação

• Gabriel Borges Da Silva

Titulação : Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pelo Programa de Pós Graduação em Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense.

Vínculo institucional : Professor doutor na Universidade Estadual do Mato Grosso/UNEMAT. Pesquisador associada ao Instituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (INCT-(InEAC) e ao Laboratório de Estudos Empíricos em Segurança Pública e Cidadania (LAESP).

Lattes : http://lattes.cnpq.br/1219097565776177

ORCID : https://orcid.org/0000-0001-7080-7676

• Marilha Gabriela Reverendo Garau

Titulação : Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense.

Vínculo Institucional : Pesquisadora associada ao Instituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (INCT-(InEAC) e ao Laboratório de Estudos Empíricos em Segurança Pública e Cidadania (LAESP).